segunda-feira, 16 de dezembro de 2019
Costa Verde do Rio, de um paraíso ao inferno
Evitem viajar para essa região do Brasil enquanto o governo federal, o governo estadual e demais autoridades não tomem providências definitivas. O local é lindo, cheio de histórias fantásticas, mas está sendo dominado por marginais dos morros da capital carioca que sequestram, roubam, matam. Onde os tiroteios são uma rotina. O Verão está chegando no dia 22/12, e esqueçam as praias, as ilhas e o que há de mais belo, até que exista segurança para os moradores locais e para o turismo brasileiro.
Nos últimos anos a região, cujo acesso se faz pela rodovia Rio-Santos, se transformou em abrigo de bandidos, traficantes foragidos das favelas do Rio, como do complexo do Alemão, na Penha, e do complexo da Maré, em Bonsucesso, e do Salgueiro, em São Gonçalo, na Região Metropolitana fluminense, de olho no potencial de viciados locais e turistas, tanto brasileiros como estrangeiros. Nas décadas de 80/90, a região, que ia de Angra dos Reis a Paraty, era dominada por grandes traficantes internacionais que usavam os dois municípios e suas ilhas como depósito de cocaína que eram embarcadas em um iate de nome El Bravo, que seguia rumo à Sicília, no sul da Itália. Agora é a vez dos pequenos, os chamados "Pés Inchados", ou "PI", como a polícia chama. Gente que mata por prazer e não se importa em morrer. Em Paraty uma empresária foi sequestrada e mantida numa ilha, sendo encontrada pela polícia local.
Quando o presidente da República Jair Bolsonaro chegou a divulgar que faria da região uma Cancúm, em alusão à cidade turística mexicana, a esquerda e parte da imprensa caíram de paú em cima dele. E o que se vê agora é exemplo de selvageria pura protegida pelos chamados Direitos Humanos. O Rio de Janeiro caminha para se comparar ao México, líder em mortes bárbaras, sequestros, tráfico de drogas e de meninas para a prostituição, que são assassinadas muitas vezes.
Crime brutal manchando o turismo brasileiro
Sete corpos foram encontrados no início da tarde deste domingo (15/12) dentro da caçamba de uma caminhonete que estava na Rodovia Rio-Santos, em frente ao Corpo de Bombeiros de Angra dos Reis, no bairro do Frade. Segundo informações preliminares obtidas pela Polícia Civil, o motorista do veículo foi obrigado por traficantes a transportar os corpos. Muito abalado, ele foi levado para um dos hospitais da região e ainda não prestou depoimento. Os cadáveres estão sendo identificados e o caminhão passou por perícia.
A 166ª DP (Angra dos Reis) investiga se os homens morreram durante uma operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) que ocorreu na manhã de domingo, no Frade, ou se foram mortos em confronto com traficantes rivais. Duas quadrilhas disputam o domínio da venda de drogas no Frade. Nas últimas semanas, as trocas de tiros no bairro tem sido intensas.
O delegado Celso Gustavo, titular da 166ª DP, afirmou que está investigando as duas hipóteses, mas que a maior probabilidade é de que as mortes tenham sido em razão da disputa de território entre os criminosos rivais.
— Nesse momento, tudo leva a crer que essas mortes ocorreram em razão de uma disputa. Não há nenhum dado oficial que aponte que foi em decorrência do confronto com a PM. Os policiais do Bope não apresentaram essa ocorrência na delegacia, então não há motivos para desconfiar da versão apresentada por eles. Há uma guerra constante entre criminosos rivais no Frade, inclusive com episódios bem recentes — afirma o delegado.
No fim da operação no Frade, os policiais do Bope não registraram qualquer auto de resistência na 166ª DP. Na delegacia, eles apresentaram três fuzis, três pistolas e duas granadas que foram apreendidos. De acordo com a PM, os agentes circulavam pela Rua Portugal quando foram recebidos por disparos de armas de fogo. Teve início então uma troca de tiros com suspeitos armados de fuzis e pistolas. As apreensões foram feitas após o confronto.
Questionada sobre os corpos encontrados na caminhonete, a assessoria de imprensa da PM informou, em um comunicado, que o 33º BPM (Angra dos Reis) foi acionado "para verificar ocorrência envolvendo um caminhão de pequeno porte deixado na Rua Boa Esperança, no bairro Frade, onde estava o veículo com sete pessoas em óbito na carroceria".
A PM disse ainda que, na manhã de sábado, equipes foram acionadas "devido a confrontos armados entre criminosos no Frade". PMs fizeram patrulhamento na área e, na madrugada deste domingo, houve operação do Bope, na qual "criminosos atiraram contra as equipes policiais, que reagiram". Na manhã deste domingo, denúncias indicaram um veículo suspeito na BR-101, altura do bairro Itinga, na direção do Frade. Nele, foram encontradas 21 granadas caseiras e 480 projéteis calibre 5,56. O motorista foi levado para a 166ª DP.
PM apreendeu armas de fogo e granadas durante a madrugada
Nesse mesmo bairro, uma operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) resultou na apreensão de três fuzis, três pistolas e duas granadas, no início da madrugada deste domingo. Houve confronto com criminosos. Todo material recolhido foi encaminhado à 166ª DP (Angra).
Operação em novembro terminou com oito mortos
Uma operação da Polícia Militar realizada em 1º de novembro deste ano terminou com oito pessoas mortas na comunidade do Frade, incluindo o chefe do tráfico no local, conhecido como JR. Os demais seriam suspeitos.
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Local:
Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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